A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça de intensidade variável e que pode atrapalhar muito o dia a dia das pessoas, algumas enxaquecas podem impossibilitar o indivíduo de realizar tarefas simples, como andar na rua em um dia ensolarado, por exemplo.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, pelo menos 15% da população brasileira sofre de enxaqueca e as mulheres representam a maioria dos casos clínicos. As escolhas alimentares estão diretamente relacionadas às crises e estão também entre os principais gatilhos.
Além dos maus hábitos alimentares, fatores como: dormir pouco ou até mesmo dormir muito, os raios do sol, a iluminação dos aparelhos celulares, TV e computadores, ciclo menstrual, jejum prolongado e alterações hormonais, são amplamentes responsáveis por provocarem as crises. É importante lembrar que, é fundamental consultar seu médico, uma vez que as causas de enxaquecas geralmente são associadas a dois ou três fatores.
Para reduzir de forma considerável a frequência e a intensidade das dores, é importante evitar alimentos como: chocolate, leite e derivados (principalmente queijos amarelos), adoçantes (principalmente sacarina, ciclamato e sucralose), carboidratos refinados (doces em geral e alimentos com farinhas brancas), bebidas alcoólicas (principalmente o vinho), café, chá preto e outras bebidas que possuam cafeína, além de alimentos industrializados que contenham muitos aditivos alimentares (principalmente o glutamato monossódico). Esses alimentos contribuem de modo negativo e podem desencadear as crises de enxaqueca.
Em contrapartida, alimentos que possuem ação antioxidante e anti-inflamatória possuem grande aplicabilidade, bem como, benefício na redução dos sintomas de uma crise de enxaqueca. Podemos destacar como alimentos que ajudam na prevenção e tratamento: aveia, banana, peixes de água salgada, abacate, ovos, nozes, farinha de linhaça e farinha de chia.
Alguns suplementos também podem auxiliar no tratamento como vitamina B12, coenzima Q10, ômega 3, vitamina D e magnésio, que devem ser usados com dosagem individualizada para cada caso.
De qualquer modo e não menos importante, é necessário estarmos atentos a ingestão adequada de água, a qualidade do sono e a prática de atividade física, sendo fundamental também evitar picos de estresse.
Se você sofre com as crises de enxaqueca consulte seu nutricionista.